Rogério Andrade

Rogério Andrade, 52 anos, é administrador. Atleticano de "berço", considera a inauguração da Arena da Baixada como o momento mais marcante do Atlético, ao ver um sonho acalentado por tantos anos tornar-se realidade.

 

 

Dias de paz

22/10/2007


Ano após ano, a mesma história, contada de forma diferente, com outros protagonistas, outros enredos, mas basicamente, sempre a mesma história. Um time fraco, promessas que “encalham”, outras que despontam, mas nada de investimento, a não ser aqueles poucos que se tornam obrigatórios ao longo do ano, para “salvar” o Atlético do caos.

Já escrevi em outra coluna sobre as lições que o Atlético pode e deve levar para os próximos anos, e as lições deste ano acredito terem sido as mais importantes: planejamento adequado, manutenção de peças importantes, investimento em elenco de qualidade, valorização ao torcedor. Sem isso, o Atlético torna-se simples, comum, sem energia, sem brilho. E brilho é tudo o que precisamos, como o brilho das arquibancadas, que fluiu para o centro do campo e fez ressurgir o verdadeiro “Furacão da Baixada”. Há quem diga que a torcida “salvou” o Atlético este ano.

Uma coisa é certa, nós não precisamos esperar uma tremenda tempestade para depois alcançar os dias de paz. Contra o América, antes mesmo de rolar a bola, tínhamos a impressão que estávamos em mais um dia de paz. Sabíamos que era uma questão de tempo, que a vitória viria e que os aliados estavam todos ali, mais uma vez, para fazer da união o grande segredo que faz do Atlético um time de gigantes. Grande Atlético! Depois de tanto sofrimento, de tanta angústia, o que fica mesmo é o grande aprendizado que a união também é um dos mais importantes fundamentos do futebol. E que seja sempre assim!

Está quase tudo bem, mas ainda faltam duas pitadas de qualidade. A primeira é a saída de Michel, lateral de qualidade inferior aos demais, que erra muito e me parece que está vivendo “daquele” gol de cabeça, quando na verdade deveria render muito mais. É pouco para nós, é pouco para um lateral, e temos outras opções. A segunda pitada é a necessidade de um matador. Um verdadeiro matador. Pedro Oldoni não perderia aquele gol, depois de todo o esforço de Ferreira. Marcelo Ramos perdeu. Alex Mineiro, seja bem-vindo, outra vez!

Parabéns Fabi!

Hoje é aniversário da Fabi... a Fabi que tanto bem me faz.... a Fabi que tantas alegrias me traz.... a Fabi de tantos sorrisos, que divide comigo os seus momentos, o seu carinho e sua ternura....

Hoje é o aniversário da Fabi, bela atleticana que me ensinou que a paciência e a serenidade precisam ser nossas companheiras em todos os instantes da nossa existência....

Ah Fabi!... Fabi dos momentos de ansiedade, e que às vezes também deixa escapar o balançar das pernas, como se quisesse alcançar o amanhã antes mesmo de terminar o dia de hoje.... (e não adianta falar que não, porque a dona Maria te entrega....)

Dia da Fabi, dia de uma menina sincera, que ilumina a noite com o seu sorriso, que ilumina a minha vida com o seu respeito, sua beleza e seu jeito de ser.... Dia de uma atleticana especial, que me deu a alegria de conviver com pessoas especiais, e me fez perceber, de fato, e realmente, que o amor é muito mais importante que qualquer coisa nessa vida! Eu te amo, menina que me ensinou a ter os meus “dias de paz”...

Feliz aniversário, Fabi!


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