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Juarez Villela Filho
Juarez Lorena Villela Filho, 46 anos, é advogado, funcionário público estadual, dirigente de rugby e arruma tempo para acompanhar jogos do Atlético, isso desde 1987. Conhece 49 estádios Brasil afora onde foi ver de perto o Furacão. Sócio desde os tempos do Atlético Total em 1998 e na nova modalidade Sócio Furacão desde 2007.
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”Eu vejo e não morro tudo” . A frase pode não ser do meu grande amigo Lupe, atleticano de coração, mas foi dele que ouvi a primeira vez. Poderia usar também de meu amigo Juninho, que apesar de coxa-branca, é uma pessoa sensacional: ” O fim do mundo tá acabando!”
No Rio, dezenas de policiais, ao invés dês estarem nas ruas, estão na cadeia, acusados de extorsão, de conluio com o crime organizado e até mesmo de criarem milícias, vendendo proteção aos locais.
Aqui, o estádio dito por todos que o conheceram como o mais moderno da América Latina, aquele que serve de cartão postal da CBF para promover e afirmar que o Brasil tem sim capacidade para construir bons estádios e sediar a Copa do Mundo de 2014, foi boicotado pelos ex-rivais locais, pela Federação e até mesmo pelo Governo do Estado, em detrimento do Pinheirão, que dispensa maiores apresentações.
Aliás, na contramão de toda a recente história democrática, republicana e de lutas contra o “Estado-mãe”, contra o “Estado-faz-tudo”, países sul americanos batem numa tecla nacionalista sem sentido, contra todas as regras de mercado e da livre concorrência. Não fui eu quem criou o capitalismo, ele é assim! E agora nosso estado quer entrar no leilão de concessão de rodovias federais, lançando mão de recursos que poderiam ser melhor empregados, só para fazer frente a iniciativa privada.
Fala-se da união de clubes, e o jornal de maior circulação do Paraná, de maneira pouco isenta escreve de maneira dúbia, dando a entender que a denúncia oferecida pelo Náutico, no caso Batista, teve a ajuda providencial do Atlético. Falam em união, mas foi o time da divisão secundária nacional que denunciou o Atlético em 2005, afirmando que o então goleiro Diego não tinha seu nome inscrito no BID. Falam de união, mas não se lembram que tempos atrás, o time das diversas vilas e das camisas multicoloridas quase perdeu mandos, porque um torcedor vestindo um trapo tricolor invadiu o campo de jogo, mas junto de seus documentos havia uma carteirinha de sócio da torcida organizada do outro time.
Querem rivalizar conosco e muitos embarcam na campanha, feita somente para gerar polêmica desnecessária e vender jornal, de quem leva mais torcida nos jogos de final de semana. Nada contra a grande torcida verde da cidade, que vem efetivamente mostrando sue valor este ano (onde estavam nos últimos 9 anos???) e que demonstram força nas arquibancadas. Mas disputando o título, mesmo que da segundona, embalados e com um estádio cuja capacidade é sabidamente maior que o nossa antes da conclusão do Joaquim Américo, sabe-se qual o resultado prático, ou não? Levar 20 mil pra escapar do rebaixamento meu irmão, é outra coisa!
É fácil se fazer de vítima, como querem os gralhas azuis agora. Reclamam dos ingressos, mas foram eles que estipularam o preço diferenciado para serviços semelhantes, cobrando R$ 40 pelo ‘cimentão’ da Vila Pinto. Eles pagaram o preço normal da Baixada, visto apenas que o visitante não participa da promoção de ingressos que a direção atleticana está promovendo. Eles sequer ofereceram o mínimo de segurança aos dirigentes atleticanos que usaram o camarote que compraram para ajudar no programa de revitalização da Vila Capanema e concordo plenamente que devam ter todo o conforto, segurança e regalias que são oferecidos gratuitamente pelo Atlético na Kyocera Arena.
A resposta deve ser dada dentro de campo. E lá, o Atlético vai mais uma vez provar que o mundo pode estar sendo bombardeado por atitudes bizarras, impensáveis tempos atrás, mas que time grande como o Atlético, ao lado de sua incansável e apaixonada torcida, permanece grande, forte e na primeira divisão.
ARREMATE
” Vida louca vida, vida imensa/
Ninguém vai nos perdoar.” Vida Louca, de Bernardo Vilhena e Lobão, na voz de Agenor de Miranda Araújo Neto, o eterno Cazuza
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