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Marcel Costa
Marcel Ferreira da Costa, 45 anos, é advogado por vocação e atleticano por convicção. Freqüenta estádios, não só em Curitiba, quase sempre acompanhado de seu pai, outro fanático rubro-negro. Foi colunista da Furacao.com entre 2005 e 2008.
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Vai que é sua, Paraná!
19/09/2007
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Sábado, 30 de junho de 2007.
Primeiro turno do Campeonato Brasileiro da Série A.
Paraná x Atlético na Vila Capanema.
O polêmico presidente paranista anunciou, às vésperas do primeiro jogo entre os times paranaenses, que o os adversários não tinham o mesmo objetivo no Campeonato Brasileiro de 2007. O Paraná brigaria por uma vaga na Libertadores e o Atlético para não ser rebaixado à segunda divisão.
Um turno se passou e coincidentemente é o Paraná quem está “liderando” a zona de rebaixamento, com o Atlético somente uma posição à frente, mas fora da turma dos que hoje seriam rebaixados. Infelizmente, no referido período, o Furacão não embalou no campeonato e esteve sempre perto dos ameaçados. A reação iniciou-se com a chegada do treinador Ney Franco, alguns reforços e a aguardada paz entre torcida e diretoria.
O Paraná por sua vez, despencou. Largou no Brasileiro como um coelho ou talvez um cavalo paraguaio, mas logo caiu na real e expôs a sua fragilidade. Trocou de treinadores, mas nunca acertou o rumo e assim chegou à zona de rebaixamento, vendo seus adversários ultrapassá-lo na tabela. O mais recente a deixá-los para trás foi o nosso Atlético, tido como inimigo deles (mais uma vez) nas palavras do folclórico comandante tricolor.
Domingo, 23 de setembro de 2007.
Segundo turno do Campeonato Brasileiro da Série A.
Atlético x Paraná na Kyocera Arena.
A torcida do Atlético, motivada, encherá a Kyocera Arena. Repetindo o que foi feito contra o Palmeiras no domingo anterior, o atleticano proporcionará um show no estádio, empurrando o rubro-negro para mais uma vitória que distanciará um pouco mais o clube da indesejada zona de rebaixamento.
O adversário, Paraná Clube, tentará reencontrar o rumo perdido em algum lugar do primeiro turno, provavelmente após o míssil disparado por Alan Bahia que decretou o empate entre os times. Naquela tarde o Atlético buscou o resultado de igualdade mesmo estando novamente com 10 jogadores em campo (desde o primeiro tempo) em jogo apitado por Heber Roberto Lopes.
O jogo tem ares de decisão, já que confronta dois times da mesma cidade, estando ambos em posição delicada na tabela. Quem vencer empurra o derrotado para a zona de rebaixamento e ganha novo ânimo para os onze jogos finais. O resultado de domingo não será definitivo para decretar a queda de um ou outro, mas certamente pesará nesta definição futura.
Sendo assim, resta ao Atlético vencer, aumentar a crise rival e encaminhá-los para a Série B de 2008, repetindo o ocorrido na tarde de 15 de outubro de 2005, quando uma vitória atleticana no Couto Pereira contribuiu para a queda do Coritiba. A vaga para a segundona do próximo ano está aberta, então vai que é sua, Paraná!
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