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Patricia Bahr
Patricia Caroline Bahr, 43 anos, é jornalista e se descobriu atleticana nas arquibancadas do Pinheirão, no meio da torcida, quando pôde sentir o que era o Atlético através dos gritos dos torcedores, que no berro fazem do Furacão o melhor time do mundo. Foi colunista da Furacao.com entre 2002 e 2010.
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É por isso que te amo, Furacão!
16/09/2007
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“Eu vim pra vencer... só eu sei porque eu não fico em casa!”
A tarde deste domingo foi uma daquelas épicas na Kyocera Arena. Daqueles jogos que a gente fica a semana inteira pensando em ir, fica nervoso contando os segundos para chegar ao estádio, quando chega vê casa cheia, Baixada lotadaça, público fazendo uma festa incrível, com direito a Mosaico, gritos de incentivo durante todo o jogo, show do início ao fim, time em campo jogando com raça, vontade, determinação. E no final disso tudo, você olha e vê que valeu a pena, valeu a pena por dois instantes que resumem tudo: 39 minutos, com Netinho, e 32 minutos do 2º tempo, com Pedro Oldoni. É por isso tudo que a gente não fica em casa!
Sim, a tarde deste domingo foi épica. E histórica. Daquelas que a gente guarda na memória para nunca mais esquecer. Daquelas que a gente conta daqui anos para lembrar o quanto faz diferença quando time, diretoria e torcida jogam juntos. Daquelas que nos fazem entender porque a Baixada é um Caldeirão, que pulsa ao som dos cantos e gritos de incentivo da nação atleticana.
Perdi as contas de quantas vezes disse que um time sem torcida era um time sem alma. Neste domingo muita gente entendeu o porquê. Com estádio lotado, com a Baixada tomada por fanáticos e apaixonados torcedores, o time encarna a alma de guerreiro, alma da raça, da superação e da certeza de não desistir nunca! Porque para o Atlético não existe missão impossível.
A tarde deste domingo fez história e mostrou para todo o Brasil que o Furacão não está adormecido. E neste jogo épico, parabéns a cada um dos atletas, que em campo fizeram valer a máxima de que a camisa Rubro-negra só se veste por amor. Também merece parabéns todos os atleticanos que estavam presentes hoje na Baixada, porque fizemos valer a máxima do Rubro-negro é quem tem raça e não teme a própria morte! É por isso, por essa força, que o Atlético existe. Nós, unidos, damos vida, alma ao Atlético. E é por isso que eu te amo, Furacão!
É, meus amigos.... Preparem-se para mais uma semana especial. Daquelas que a gente conta os segundos para novamente ir à Baixada, exercer o nosso amor, o nosso atleticanismo. E tenham certeza, com esse espírito, temos tudo para transformar o jogo contra o Paraná em mais uma partida épica e histórica. Eu já sei porque não vou ficar em casa no próximo domingo. Vá à Baixada você também!
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