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Patricia Bahr
Patricia Caroline Bahr, 43 anos, é jornalista e se descobriu atleticana nas arquibancadas do Pinheirão, no meio da torcida, quando pôde sentir o que era o Atlético através dos gritos dos torcedores, que no berro fazem do Furacão o melhor time do mundo. Foi colunista da Furacao.com entre 2002 e 2010.
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A lição dos vencedores
21/03/2003
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“Em condições normais corro para vencer e venço.
Em condições adversas também posso vencer.
E, mesmo em condições muito desfavoráveis, ainda sou páreo.” (Ayrton Senna)
Uns já jogaram a toalha, acham que não dá para vencer o Sport, lá no Recife, por dois gols de diferença. Tem até aqueles que apostam que o time corre o risco de ser goleado no jogo de volta. Mas se o Atlético jogar como jogou no início do segundo tempo, eu até acredito num poder de reação e na classificação na Copa do Brasil.
Lógico, alguma coisa vai ter que mudar, principalmente na atitude dos jogadores dentro de campo. A derrota para o Sport foi muito mais que uma simples derrota. Foi um sinal de alerta. Ou o Atlético muda de atitude, ou estamos condenados a fracassos cada vez maiores.
Confesso que me preocupo com a situação do time neste nacional. Nunca vi o Atlético tão mal preparado para a competição. A tão sonhada fórmula por pontos corridos é uma realidade, e pode virar um pesadelo no final do ano. O nosso time não é ruim, mas peca em fundamentos básicos – principalmente na defesa e no ataque. E numa competição em que o mais importante é somar pontos, acertar no ataque e não errar na defesa torna-se vital.
Esperamos que o time do Atlético ultrapasse todas as dificuldades, e buque as vitórias, mesmo quando elas parecerem difíceis. Afinal, as coisas nunca foram fáceis mesmo para o Rubro-Negro. E que fique a lição do grande vencedor Ayrton Senna: “a vitória vem de uma vontade de fazer tudo certo, do início ao fim, e não se permitir errar. Mas também de dar tudo de si, o máximo absoluto”. Que isso prevaleça quarta-feira, contra o Sport, e durante todo o Campeonato Brasileiro.
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