Eduardo Aguiar

Eduardo Aguiar, 51 anos, é jornalista e filho de um coxa-branca (ainda bem que existe a Teoria de Darwin, sobre a Evolução das Espécies!). Foi colunista da Furacao.com entre 2002 e 2006.

 

 

Ele merece!

17/03/2003


O Atlético pode não estar vivendo uma grande fase, mas há um jogador que faz com que a torcida acredite em dias melhores e, porque não, em novos títulos nacionais ainda este ano.

Esse jogador quem é? Claro, não preciso nem dizer o que todos já sabem ­ e o que a própria Furacao.com já estampou aqui, como manchete.

Este jogador é Adriano. Sim, o Gabiru. Aquele mesmo que o técnico João Carlos Costa afastou do grupo no campeonato brasileiro de 1997. E que, depois, deu a volta por cima e ganhou o título estadual em 98. E que, desde então, mostrou ser um dos maiores craques que já tiveram a oportunidade de vestir a camisa rubro-negra.

O mais bacana no Adriano é que justamente ele é, no atual grupo de jogadores, o único que não precisa provar mais nada, nem à torcida, nem à diretoria, muito menos ao técnico Vadão. Poderia sim, e isso seria até natural, relaxar em partidas de menor importância. Mas, o que acontece, caro leitor? Acontece que vemos o Gabiru correr como niguém, driblar como ninguém, botar o pé na dividida como ninguém. E, se precisar, bater-boca com os adversários como ninguém. Mesmo contra os Prudentópolis da vida, sem transmissão pela TV e com meia-dúzia de gatos pingados na Baixada ­ boa parte vaiando o time sem piedade.

Adriano é daqueles jogadores que a torcida quer que fique a vida inteira jogando no clube. Talvez, nesse grupo, o único que provoque este sentimento.

Quarta-feira, contra o Sport, teremos o prazer de vê-lo jogar novamente. Aplausos, senhores, que ele merece.


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