Rogério Andrade

Rogério Andrade, 52 anos, é administrador. Atleticano de "berço", considera a inauguração da Arena da Baixada como o momento mais marcante do Atlético, ao ver um sonho acalentado por tantos anos tornar-se realidade.

 

 

Time de várzea

26/07/2007


Uma noite de futebol de várzea. E digo mais, com todo o respeito aos atletas da várzea, que muitas vezes oferecem o seu sangue em troca de uma vitória em campo. O time do Atlético não oferece absolutamente nada. Um futebol ridículo, um time previsível, uma turma toda embolada em campo vestindo a camisa do Atlético. O Atlético da noite de 25 de julho foi, mais uma vez, uma vergonha! Uma palhaçada! Uma ofensa ao seu torcedor.

Um torcedor que não agüenta mais ver esse “trapo” em campo. Um time aos frangalhos, sem técnica, sem qualidade alguma, sem esquema, sem porcaria nenhuma e sem vontade. E mesmo se tivesse vontade, um time como este nem com um caminhão de vontade iria esconder a sua incompetência, irresponsabilidade e fraqueza. Este Atlético está com a cara de um time de segunda divisão.

Quem vai mudar isso? Quem vai tomar alguma atitude? Os mesmos que inventaram uma ridicularidade chamada Caparanaense? Os mesmos que chamam a torcida e “oferecem” o estádio pelo valor de 50% do que “realmente vale” para salvar o Atlético do caos? Quem? Quem vai fazer alguma coisa para mudar essa “lama” que vive hoje o Atlético?

Sejamos realistas: ontem o Atlético nos deu a prova definitiva de que é um time muito, mas muito ruim. É a cara do Caparanaense. Essa porcaria de nome (que eu não vou cansar de criticar) inventado para iludir o torcedor de que a evolução do clube é o que importa, e que o torcedor não entende o momento, e que não ajuda o clube comprando os títulos de Sócio Furacão, e que isso, e que aquilo. Nós já conhecemos bem toda essa ladainha, de trás pra frente, de frente pra trás. Nós todos vamos ver como a evolução é importante quando estivermos fazendo uma “troca” com o Coxa no próximo ano. E isso não está longe de acontecer. Com o andar dos jegues da Baixada, nós caímos este ano. E isto é uma realidade, não achem que somos intocáveis e que essa pobre e sofrida torcida vai fazer milagre pra salvar esta droga de time.

Ainda dá tempo, mas eu sinceramente perdi o tesão, perdi o meu dinheiro e perdi a minha paciência. Que venham a público todos os “donos” da verdade, que falem, que escrevam e que venham falar um monte de asneiras defendendo a linda “evolução” do Caparanaense. Mas que venham agora! Que se pronunciem e que, pelo amor de Deus, nos digam o que será feito neste momento. Neste momento sim, não nos próximos anos. Agora! A hora de consertar é agora, e nem eu, nem milhares de irmãos atleticanos agüentamos mais essa falsidade em campo. Essa mentira chamada Caparanaense, onde Guilherme é o número 1, e Claiton é titular absoluto. Que vergonha!

Chega gente. Chega. Homens de cima e demais envolvidos com o Atlético Paranaense: a palhaçada precisa terminar. A Arena está virando circo, e a gente já não suporta mais. Querem a minha sugestão? Deixem no time apenas Ferreira e Alex Mineiro. O resto não passa de resto, a começar pelo nosso número 1. Rua pra todos, e renovação total. Alguém precisa salvar o nosso Atlético!

Aos nossos diretores, presidentes, eternos puxa-sacos e aos que mamam na teta do Atlético

Mexam-se, isso aqui não é pra ler e concordar. É pra se mexer. Vamos, a revolução começa já! Ou preferem que nós comecemos a revolução?


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