Juarez Villela Filho

Juarez Lorena Villela Filho, 46 anos, é advogado, funcionário público estadual, dirigente de rugby e arruma tempo para acompanhar jogos do Atlético, isso desde 1987. Conhece 49 estádios Brasil afora onde foi ver de perto o Furacão. Sócio desde os tempos do Atlético Total em 1998 e na nova modalidade Sócio Furacão desde 2007.

 

 

Estava escrito

10/05/2007


Infelizmente minha mãe está doente, tive uma quarta-feira muito apurada e por isso não escrevi ontem. Porém, alguns amigos me ouviram antes do jogo e logo quando o Dr. Paulo me informou, ainda ali no Prajá tomando uma, que Netinho iria para o lugar de Denis Marques e que Co Vardão disse às rádios na saída do hotel que “temos que tentar segurar os meninos, pois com o estádio lotado vão querer ir pra cima” me conformei que o pior estava para acontecer. O amigo Henrique, do Tempo de Jogo é prova- e inclusive concordou- enquanto outros prestavam (ou fingiam prestar) grande atenção à minha explanação sobre o fato. Estava escrito que o desastre aconteceria.

O ridículo treinador atleticano é pior que um primata, pois parece não aprender com seus constantes e repetidos erros. O pequeno Vadão, que nos fez sofrer para se classificar na Copa do Brasil contra times da segunda e terceira divisões, consegue bater todos os recordes negativos em nosso solo sagrado. Não bastasse perder de 5 para o Botafogo, não bastasse levar uma surra do Pachuca na semi final da Sul Americana, não bastasse passar o último mês e meio (basta ver a tabela) empatando ou perdendo no Brasileiro, não bastasse perder de virada para os juvenis do Corinthians, não bastasse perder a invencibilidade para o time do puxadinho na Arena, o senhor Co Vardão dá uma classificação de brinde para uma equipe que adoramos odiar: o Fluminense. E novamente, dentro de casa!

Quanto tempo vamos demorar para termos uma tabela da Copa do Brasil tão ao nosso alcance? Quanto tempo mais, que outras eliminações sofreremos para mandar esse senhor embora definitivamente de dentro do Atlético? Co Vardão é um senhor sem brilho, sem estrela, apático, um morto vivo e é exatamente isso que transmite ao time com sua mão no queixo e cara de picanheiro.

Erros sistemáticos no posicionamento defensivo, os eternos chutões da defesa para frente, a demora extrema em fazer substituições, a falta de uma jogada de escanteio ou falta. Que mais esperar desse cidadão? Ontem, ao colocar em campo uma formação que nunca tinha sido testada em jogos, mesmo tendo tido 5 meses de trabalho e um mês inteiro somente de treinamento, Co Vardão assinou seu atestado de incompetência. Mais incompetente serão os passivos diretores atleticanos se permanecerem com esse senhor de pouca ambição e nenhuma criatividade no comando.

Ou faremos somente figuração no Brasileiro mais uma vez e é essa a ambição da Diretoria? Ao que parece, deveriam levar o modorrento e péssimo estadual mais a sério, pois é nossa única legítima chance de levantar algum caneco. E quem diria, 2006 o tal “ano do futebol” como foi designado pelos Presidentes do clube e do Conselho parece estar se repetindo.

Provado ontem, mais uma vez, que o Atlético não merece a torcida que tem. Uma lástima.



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