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Juarez Villela Filho
Juarez Lorena Villela Filho, 46 anos, é advogado, funcionário público estadual, dirigente de rugby e arruma tempo para acompanhar jogos do Atlético, isso desde 1987. Conhece 49 estádios Brasil afora onde foi ver de perto o Furacão. Sócio desde os tempos do Atlético Total em 1998 e na nova modalidade Sócio Furacão desde 2007.
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Meus parabéns à direção atleticana. Do alto de sua soberba, comprou briga com todo mundo, quer sejam os rivais locais, a Federação, os veículos da imprensa e até a emissora que transmite o campeonato. Tamanha aspereza não vi, entretanto, para vetar o péssimo e mal intencionado árbitro que nos operou na partida diante do Paraná. Também não vi essa agressividade em relação ao preço praticado pelo time colorido, que majorou em 100% a entrada da nação atleticana em seu puxadinho e que pagou a mesma coisa que nós para adentrar ao sagrado templo atleticano.
Parabéns também ao adversário, que, diferente de nós, tem um treinador de peito e que não teve medo do clássico. Simplesmente, independente de arbitragem e tudo mais, o time que buscou a vitória, conseguiu-a. Aliás, não fossem três ou quatro boas intervenções do goleiro Guilherme, teríamos sofrido uma humilhação ainda maior dentro de casa, sendo que Flávio foi bem menos exigido. De graça, demos mais um título ao time de Vila, que não tem nada com isso e vê agora, beneficiado pelas arbitragens, o quanto valeu a pena ser complacente com a Federação.
Ponto negativo, entretanto, para alguns atletas do tricolor cujos nomes sequer sei que foram provocar gratuitamente a torcida atleticana. Depois acontece de um idiota desses apanhar na rua ou nos pagodes que freqüenta e fica falando besteira nas rádios. Respeito, até mesmo porque alguns desses atletas podem evoluir na carreira e vir a jogar no Atlético um dia.
Parabéns ao Vadão. A maneira covarde como o time se porta, indica o tamanho de sua qualificação. Já escrevi neste mesmo espaço e repito: um homem é do tamanho de suas pretensões e Co Vardão é pequeno demais para o Atlético de hoje em dia. A teimosia com Givanildo ano passado nos custou caro, estamos esperando o que para mandar embora o Ursinho Carinhoso de mão no queixo que não deu padrão de jogo, não possui uma jogada ensaiada sequer e que sistematicamente erra nas substituições e posicionamento do time em campo?
Parabéns inclusive a esse senhor que responde pelo comando técnico por ser um quebrador de tabus. Com ele de técnico conseguimos a proeza de ficar dois meses sem vencer em casa, conseguimos perder para os juvenis do Corinthians de virada, passamos o último mês e meio de 2006 sem vencer ninguém e perdemos de virada para o time do puxadinho, talvez matando a última gota de dignidade que ainda nos restava. Ah! Há ainda o histórico sacode de 5 a 0 que sofremos do Botafogo no currículo. Quem sabe se esse senhor siga no comando, o Atlético consiga perder para o São Paulo na Baixada este ano!
Parabéns também ao jovem Guilherme, que mesmo na derrota mostrou suas qualidades e que merece ser o titular da camisa 1 rubro-negra. Quanto ao restante do time, chega a dar dó de Ferreira, que domingo não foi tão bem, e de Alex Mineiro. Ambos são ilhas de qualidade em meio à mediocridade geral do elenco. Dose é perceber que pelo andar da carruagem, eles não emplacam o segundo semestre por aqui.
Por fim, parabéns ao torcedor atleticano, que compareceu, gritou, cantou e tentou empurrar o time. Mas a sensação, mesmo antes do gol de empate paranista, era a mesma da final de 2004, quando o empate deu o título aos coxas. Sei lá como, mas no íntimo do torcedor, que é fanático, doente pelo time, mas não é bobo, sabíamos que o jogo poderia ir até meia-noite que não venceríamos, pois atuávamos de maneira covarde, chamando o adversário com um a mais para dentro de nosso campo e que quando tínhamos a bola ninguém sabia o que fazer, fruto da total desorientação tática da equipe. E quarta-feira, diante do xará goiano, serviremos mais uma vez para mostrar a direção que sem a torcida, esse time perdedor que foi mantido do ano passado, não é nada e nem vai ser campeão de nada.
Em tempo (confesso ter escrito isso depois de terminado o texto original) . Mais uma para ajudar. Mostrando toda simpatia que a comissão de arbitragens nutre pelo Furacão surge a mais nova: depois da brilhante atuação do mais que contestado Heber Roberto Lopes, teremos o maldoso Giulliano Bozzano apitando nosso jogo decisivo contra o Atlético Goianiense. Vai ser de matar!
ARREMATE
“Vem nós dois vamos tentar /
Só um novo amor pode a saudade apagar”. Caminhos Cruzados, Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça.
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