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Juarez Villela Filho
Juarez Lorena Villela Filho, 46 anos, é advogado, funcionário público estadual, dirigente de rugby e arruma tempo para acompanhar jogos do Atlético, isso desde 1987. Conhece 49 estádios Brasil afora onde foi ver de perto o Furacão. Sócio desde os tempos do Atlético Total em 1998 e na nova modalidade Sócio Furacão desde 2007.
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De tudo um pouco
17/04/2007
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Talvez na falta de algo específico que me comova a escrever, quem sabe saia alguma coisa falando de um pouco de cada coisa que ache interessante.
AÇÃO X REAÇÃO
Pois bem. Se por um lado, circunstancialmente o resultado nos foi bom, por outro é inegável lembrar que só entramos nessa barca furada por causa da péssima escalação do irregular João Leonardo e sua conseqüente expulsão ainda na metade da primeira etapa.
Vadão deixou de ser previsível e nos brindou com essa surpresa de gosto pra lá de duvidoso. Se na minha ótica era óbvio que Netinho deveria ajudar Evandro na armação de jogadas, além de ser canhoto e poder estar ao lado de Michel na proteção da ala esquerda, apostava que o queridinho Cristian seria mais uma vez o escolhido. Se fosse para termos uma terceira via seria Válber e para inventar um defensor, que fosse o volante André Rocha.
Oswaldo Alvarez conseguiu o que parecia impossível, ou ao menos improvável: ressuscitar, numa semi-final e contra um adversário da capital, um zagueiro que nos remete tristes recordações. Incrível!
MAJESTADE DO ARCO
Bastou uma rádio “modernete” tentar apelidar o goleiro do rival da segundona de “Majestade do Arco”, sagrada alcunha de Caju, o maior goleiro da história do Estado do Paraná, para o genérico engolir um peru atrás do outro. Minhas preces, acho que foram atendidas.
TROCA JUSTA
Cléber, que mostrou que algumas falhas foram eventuais, voltou a demonstrar a segurança que todos, torcida, time e jogadores tem que sentir em seu guapo e foi arrojado, inteligente e corajoso em sua decisão de trocar a expulsão pelo fatal gol do time das camisas coloridas. E na péssima cobrança do Paraná Clube, ficou patente que a decisão valeu a pena. Em igualdade no marcador, nossas chances aumentam consideravelmente decidindo em casa.
SÍNDROME DE PEQUENO
Time com 1 atleta a mais, jogo semi-final em casa, ingressos populares de R$ 15 e R$ 20, bateria, faixas, ingresso adversário majorado em mais de 100% com relação ao do time do Puxadinho. Enfim, tudo armado para a vitória paranista, mas o time é pra lá de fraquinho. Venceu times satélites do continente, algumas babinhas do interior e já se intitulavam uma máquina. Bastou enfrentar times da primeira divisão nacional e um clássico contra seu sócio local para se enxergarem.
Por isso não fiquei satisfeito com o empate, apesar das circunstâncias. Vencer o time das diversas vilas e das camisas coloridas é quase que uma obrigação, não importando em que condições de temperatura e pressão.
PRESSÃO
Falando em pressão, que nossa torcida faça outra bela festa domingo e ajude o Atlético a fazer mais uma vez a final, que torço ser Atletiba, única maneira de salvar esse moribundo campeonato. Que a pressão vá do começo ao fim do jogo e que mostremos, como domingo último fora de casa que quem manda nessa cidade é a gente.
Ah, e que a direção colabore, ao menos devolvendo na mesma moeda, literalmente, a majoração do preço dos ingressos aos tricolores.
DANILO
Critiquei. E como critiquei, a ponto de interlocutores me perguntarem se eu tinha alguma pendência pessoal com o atleta. De formas alguma, se está com a camisa rubro-negra, quero mais é que se dê bem.
E domingo, Danilo me calou e a outros críticos, não só fazendo uma exibição fora de série nos aspectos técnico e tático como liderou o time num jogo tenso. Soube conversar com o bom árbitro nos momentos certos, não deixou os firuleiros avantes do adversário botarem banca e ganhou todas as divididas sem desespero, na boa, na calma, na bola. Que continue assim.
SERIA DIFERENTE ?
Vadão teria coragem de sacar Denis Marques, que vinha fazendo sua quarta péssima partida consecutiva, se o mesmo não tivesse se machucado?
AOS CLIENTES
Caso eu demore a responder a correspondência de alguns leitores, me perdoem antecipadamente. Vítima de uma contusão no braço direito, mal posso digitar.
ARREMATE
“Eu quero tanto abrir seus olhos/
Por que eu preciso que você olhe nos meus/
Me diga que você abrirá seus olhos...” tradução livre de Open Your Eyes, Snow Patrol.
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