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Patricia Bahr
Patricia Caroline Bahr, 43 anos, é jornalista e se descobriu atleticana nas arquibancadas do Pinheirão, no meio da torcida, quando pôde sentir o que era o Atlético através dos gritos dos torcedores, que no berro fazem do Furacão o melhor time do mundo. Foi colunista da Furacao.com entre 2002 e 2010.
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Com toda essa força nós seremos campeões
07/04/2007
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Quinta-feira, contra o Vitória, pela Copa do Brasil, tivemos mais uma vez a prova de que quando torcida, time, diretoria e comissão técnica estão unidos em torno de um ideal o Atlético se transforma em imbatível. Nessas horas de plena união, a palavra impossível é definitivamente riscada do nosso vocabulário. E quanto maior o nosso desafio, mais forças temos em, juntos, fazer o Atlético cada vez maior e mais vencedor.
Quando o time precisou da torcida, nos chamaram. A gente tomou isso como uma espécie de ordem, lotamos a Baixada e transformamos aqueles 90 minutos de jogo em 90 minutos para exercer, no melhor estilo, toda a força do nosso atleticanismo.
Muita gente da imprensa, torcedores de outros times e pessoas que desconhecem a força do Caldeirão classificavam a reação atleticana e a conseqüente classificação para a terceira fase da Copa do Brasil um desafio impossível. Mas nós atleticanos sabíamos o verdadeiro sentido do “perder uma batalha, mas não a guerra”. E como guerreiros, unidos em torno de um ideal, acreditamos, apostamos, confiamos, jogamos. Todos juntos, todos pelo Atlético.
Agora é a hora da contrapartida. Esperamos que a diretoria presenteie a torcida e mantenha nos jogos da Copa do Brasil o preço promocional do ingresso, a 50% do valor. Dessa forma, teremos em todos os jogos da competição a Baixada lotada, com uma completa festa atleticana.
Os jogadores já deram o recado. Eles sabem o quanto é importante casa cheia para empurrar o Atlético e amedrontar os adversários. O meia Evandro resumiu o quanto é importante para os atletas a casa cheia: “Não dá para explicar, com a Arena lotada a gente não sabe o que acontece, a gente corre, corre e não cansa”.
Ao Atlético, manter o preço promocional do ingresso (vendendo meia-entrada a todos os torcedores) poderá significar um belo investimento a médio e longo prazo. Com time, torcida, comissão técnica e diretoria unidos, as chances de o Furacão chegar a uma final da Copa do Brasil aumentam consideravelmente. E a conquista do título na competição (e o conseqüente retorno à Libertadores da América em 2008) compensariam qualquer eventual perda financeira nas bilheterias.
Com time, torcida, comissão técnica e diretoria, todos unidos pelo ideal da Copa do Brasil, nenhuma missão fica impossível para o Atlético. E com toda essa força, nós seremos campeões!!!!!!
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