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Marcel Costa
Marcel Ferreira da Costa, 45 anos, é advogado por vocação e atleticano por convicção. Freqüenta estádios, não só em Curitiba, quase sempre acompanhado de seu pai, outro fanático rubro-negro. Foi colunista da Furacao.com entre 2005 e 2008.
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A história não perdoa os covardes! Aqueles que se ofuscam nos momentos decisivos ficam marcados negativamente ao longo dos anos. Isto é ainda mais nÃtido no mundo do futebol. Valorizados são aqueles que crescem nas adversidades, que superam seus limites e vencem os desafios. Na história do Atlético o principal exemplo disso é o atacante Alex Mineiro. Na reta final de 2001 chamou para si a responsabilidade e foi o pai da estrela dourada.
Amanhã o Atlético encara o Vitória pela segunda rodada da Copa do Brasil. O rubro-negro paranaense está seriamente ameaçado pela eliminação precoce, graças ao apagão do jogo de ida em Salvador. Mas o futebol é um esporte que se destaca pela imprevisibilidade e possibilidade de viradas. Inúmeros são os exemplos de times que venceram duelos tidos como perdidos, especialmente em competições eliminatórias.
O Atlético pode sair classificado da Kyocera Arena, mas para alcançar este objetivo precisa ser forte, vibrante, obstinado, competente e, claro, contar com uma dose de sorte. Muitos dizem que a sorte não existe, que esta se alia à queles que trabalham e se dedicam mais. Eu discordo em partes, pois invariavelmente um favorito e melhor preparado esbarra em pequenos acasos e fica pelo caminho. Isso aconteceu com o próprio Atlético, em fevereiro, quando empatou em casa com o Coritiba mesmo tendo amplo domÃnio das ações ofensivas do jogo.
Evidente que mais importante que a sorte será a raça, paciência, inteligência e técnica. Se tudo isso pesar a favor do Atlético, aliado ao apoio incondicional de sua vibrante torcida que estará presente em grande número, o Furacão dificilmente sairá de campo sem ser aplaudido. A classificação poderá até não vir, pois para isso não basta jogar bem e vencer, terá que golear com o resultado certo (5x2, por exemplo não serve), mas o esforço será reconhecido.
Amanhã é dia dos jogadores terem sangue nos olhos e do torcedor cantar e apoiar o tempo todo, mesmo que a voz se esgote (terá todo o feriado para recuperá-la). Confio que não seremos eliminados e se sobrevivermos a este drama vai ser complicado nos segurar na frente. Mas antes vamos passo a passo, pois amanhã teremos que dar pelo menos três grandes passos contra o bom time do Vitória.
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