Juarez Villela Filho

Juarez Lorena Villela Filho, 46 anos, é advogado, funcionário público estadual, dirigente de rugby e arruma tempo para acompanhar jogos do Atlético, isso desde 1987. Conhece 49 estádios Brasil afora onde foi ver de perto o Furacão. Sócio desde os tempos do Atlético Total em 1998 e na nova modalidade Sócio Furacão desde 2007.

 

 

Deixa acontecer

22/03/2007


É inconcebível um time como o Atlético perder para o Vitória. Como todo o respeito, um time recém saído da série C do Brasileiro, não pode ser levado muito a sério.

Um time treinado pelo comedor de farinha, o tal “mestre Giva”, não tem cacife para vencer o Atlético, qualquer que seja o placar. Muito menos de quatro!

Uma equipe com a estrutura do Atlético, principalmente com todo o planejamento do primeiro semestre voltado para a conquista da Copa do Brasil, não pode perder para uma equipe, cujo expoente da meia cancha é nosso velho freguês Jackson.

Creio que tudo foi uma jogada de marketing, mais uma grande sacada do Atlético. Já na primeira fase da Copa do Brasil, eliminamos a segunda partida. Agora não! Teremos o jogo de volta, dia 05 de abril e precisaremos de um placar elástico, o que fatalmente nos abre um leque de emoções, beneficiando especialmente os sócios, que terão mais um jogo para ver!

Há portanto, a grande chance de mudar o time, visto que as vitórias encobrem erros e que mais vale uma crítica sincera do que um elogio falso. Danilo, que levou dribles até dos “cinturas duras” americanos deve dar lugar a Rogério, tecnicamente superior ao primeiro em qualquer quesito, principalmente na colocação no jogo aéreo.

Outro bom jogador que tem destoado é o ala Jancarlos. Na verdade nem tem jogado tão mal quanto parte da torcida e da imprensa o diz, mas seu reserva imediato Nei já mostrou estar em melhor fase. Não há desculpas, nem protecionismo que indique algo contrário.

Outro que deve entrar, e não só nos últimos minutos, mas no intervalo quando um dos avantes, e ontem foi novamente o bom Denis Marques, não estiver é o garoto Pedro Oldoni. Basta Vadão ter coragem e não demorar tanto a processar essas alterações, visto que a saída de Cristian melhorou o time e ele quando entrou, depois do banco, foi muito mais lúcido e participativo. Como ensina o mestre, esse sim um verdadeiro mestre, Evaristo de Macedo “banco de reserva nunca fez mal a ninguém”.

Enfim, ontem foi tudo uma grande obra de ficção. Deixa acontecer, deixa jogar que golearemos o Vitória na partida de volta e vamos adiante. O Atlético é muito maior que uma simples derrota, por mais doída que tenha sido e nosso objetivo principal ainda será alcançado. Basta ter fé e bola no pé.

Deixa acontecer!


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