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Jean Claude Lima
Jean Claude Lima, 57 anos, é publicitário e jornalista, sócio-proprietário da W3OL Comunicação Ltda. Compreende o fato de ser atleticano como uma complementação da sua própria existência e professa essa fé por todos os lugares do mundo onde já esteve ou estará. É pai de uma menininha, Mariana, que antes mesmo de nascer, já esteve no gramado da Arena, e agora de um menino, Rodolfo, batizado com uma camisa onde se lia "nasci atleticano".
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Como fazer uma estréia no melhor site que aborda a vida do Atlético sem uma ponta de ansiedade? Impossível. Acompanho o trabalho desenvolvido pela equipe da Furacao.com já há bastante tempo, desde o tempo em que o Cleverson foi estagiário na W3. Se ele tem uma mancha no currículo dele, é essa.
O fato é que, naquela época, ninguém poderia prever a dimensão exata do que o site viria a ser. E cá estou eu, disposto a fazer um grande trabalho e mais atleticano do que nunca. Sou um cara polêmico pela natureza do meu espírito, desde os tempos que freqüentei a UFPR e onde hoje concluo minha segunda pós-graduação. De lá para cá muitas coisas mudaram, tanto profissionalmente como pessoalmente, mas o amor pelo Atlético continua o mesmo.
Ele começou em 1978, quando aos onze anos de idade, fui convidado pelos meus vizinhos Wilson e Peter, do apartamento de baixo lá na Avenida Bispo D. José, Edifício Gralha Azul, a assistir um jogo de futebol, entre Atlético e Coritiba. No Ceará, lugar onde nasci, só se ouvia falar “deles”, que tinham recém conquistado um hexa-campeonato. Portanto, fui ao jogo sem saber o que encontraria. Encontrei meu amor eterno! Ficamos na TIA – Torcida Independente Atleticana, do lado direito do ETA – Esquadrão da Torcida Atleticana. A TIA tinha uma charanga que tocava o hino o tempo todo. Quando o time entrou em campo, fui coberto por uma fumaça branca e fiquei parecendo um fantasma. Sensacional! Os caras não paravam de tocar, berrar, vibrar, sofrer e delirar com o time. Perdemos o jogo por uma a zero, mas a partir dali a história da minha vida tinha mudado. Fui a todos os jogos daquele ano, junto com o pessoal da família Tanus (um abraço ao Roberto Tanus e a seu irmão). Eles são atleticanos do berço e com eles, vi nossa derrota nos pênaltis, recentemente vingada na Baixada, com o gol do Lima.
Quero fazer um bom trabalho. Aos editores do site, meus sinceros agradecimentos pelo convite, pois ele me orgulhou muito. Aos meus amigos, peço que me ajudem enviando críticas e sugestões. Estarei sempre à disposição de todos.
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