Marcel Costa

Marcel Ferreira da Costa, 45 anos, é advogado por vocação e atleticano por convicção. Freqüenta estádios, não só em Curitiba, quase sempre acompanhado de seu pai, outro fanático rubro-negro. Foi colunista da Furacao.com entre 2005 e 2008.

 

 

O que esperar do time A?

31/01/2007


O chamado time B do Atlético entra em recesso após a partida de hoje contra o Londrina. Estes jogadores, exceto os promovidos para o elenco principal, não devem atuar até que coincidam datas da Copa do Brasil ou dos amistosos internacionais com os jogos do Paranaense. Na minha opinião poucos serão utilizados por Vadão.

No domingo volta a campo o time A do Atlético, cercado de expectativa, tanto pelo isolamento dos treinos no CT do Caju, como pela oportunidade de rever em campo Marcão, Rogério Correa e Alex Mineiro. Além do trio que retorna ao clube e espera-se que possa ficar no Atlético até o final da temporada, o time principal atleticano deverá ter a estréia de Ramon e possivelmente do lateral Nei, além de contar com aqueles jogadores que encerraram 2006 como titulares do clube, como Cleber, Ferreira, Marcelo Silva e companhia.

A pré-temporada imagina-se ter sido bem feita, respeitando os dias necessários para preparar adequadamente um time para o resto do ano. Uma boa preparação física do elenco já é um bom começo para alcançar os objetivos traçados para a temporada. Tanto em 2001 como em 2004, o Atlético foi bem preparado por Mário Sérgio e sua comissão técnica, resultando nas melhores campanhas do clube no Campeonato Brasileiro.

O Atlético 2007 é aparentemente diferente do time dos últimos anos, tendo como característica a mescla de jogadores experientes com jovens. Em várias oportunidades deixamos de avançar em competições ou conseguir melhores resultados pela imaturidade e falta de experiência do time. Com a presença de Marcão, Rogério Correa, Marcelo Silva, Ramon, Alex Mineiro e Paulo Rink, o Furacão ganha respeito, confiança para os mais jovens e tarimba.

A esperança é de um time forte, maduro e competitivo, mas isso só poderá ser comprovado a partir dos primeiros desafios, especialmente nos clássicos e na Copa do Brasil, enquanto não começa o Campeonato Brasileiro. Por enquanto estou otimista, mas no papel a coisa é bem diferente do campo, com a bola rolando e a conseqüente pressão por resultados. Acredito que estamos prestes a ter um bom ano, após o sofrível 2006!


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