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Juarez Villela Filho
Juarez Lorena Villela Filho, 46 anos, é advogado, funcionário público estadual, dirigente de rugby e arruma tempo para acompanhar jogos do Atlético, isso desde 1987. Conhece 49 estádios Brasil afora onde foi ver de perto o Furacão. Sócio desde os tempos do Atlético Total em 1998 e na nova modalidade Sócio Furacão desde 2007.
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Que venha 2003!
11/11/2002
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E dizer que 2002 tinha tudo para ser o ano de redenção do Atlético! Manutenção do elenco Campeão Brasileiro, da Comissão Técnica, enfim, uma série de perspectivas de glória e um ano recheado de tÃtulos. Competições importantes, calendário cheio, o que poderia dar errado?
Bem, o que deu errado, todos nós atleticanos já estamos cansados de saber, debater, ouvir e ainda não entender. Excesso de confiança, de estrelismo, auto confiança extrema. E deu no que deu!
Não sejamos ufanistas, mas realistas: há males que vem para o bem. Na noite de domingo, no programa Camisa 12 da Rede Paranaense de Comunicação, matamos as saudades do atacante Dirceu, que nos ajudou no tÃtulo estadual de 1990, contra "eles". Chegou a chorar de emoção, lembrando tudo que passou no Atlético, do carinho da Diretoria ao reconhecimento da fanática torcida. E hoje o que vemos no elenco?
Jogador que em Atletiba deixa passar uma bola para pegar uma corrente de ouro. Atraso na reapresentação. Jogador forçando o 3º amarelo ou a expulsão para não jogar frente a torcida. Como as realidades são diferentes hoje em dia! CT de primeira qualidade, bons salários e pagos em dia, enfim, toda gama de estrutura possÃvel para o bom andamento no campo de jogo.
Que fique a primeira lição : jogador perdeu o tesão pelo Atlético, boa sorte, boa viagem e vá com Deus. Começou a se contundir demais, afaste-o do elenco e manda se tratar. E principalmente, que a pessoa que comande o futebol do clube, entenda de futebol.
Revelamos o garoto Dago, que precisa amadurecer e vai, com certeza. Igor mostrou seu valor, assim como Fabiano cresceu muito e Cocito, quando resolve jogar e não bater, pode ser o lÃder de nova safra dentro do clube. Adriano é um capÃtulo a parte. Mandem fazer uma estátua dele, por tudo que já fez a ainda faz pelo Furacão.
Já outros, como Alessandro, Alex, Kléber, Gustavo e Kléberson mostraram que seus ciclos dentro do Atlético terminaram. Desgaste excessivo com a torcida, indisposição com Comissão Técnica e até mesmo uma má vontade de continuar por aqui.
Ninguém é insubstituÃvel. O Atlético é muito maior que qualquer dirigente, treinador ou mesmo jogador. Quem não se lembra da saudade que deixaram Oséas e Paulo Rink quando foram vendidos ? Surgiram Tuta e depois Lucas. Foram vendidos e surge Kléber e Alex. E na venda do Kelly, quantos de nós não achamos que nosso meio campo seria eternamente órfão? Em seu lugar tivemos Kléberson, campeão brasileiro, bola de prata da Placar em 2001 e penta campeão do mundo em 2002.
E que o comando do Atlético consiga um dia olhar para a torcida e ver o que está estampado na camisa da Fanáticos : O Atlético nos une, a União nos Fortalece!
E um 2003 muito feliz para a nação atleticana. Ela, mais do que ninguém, merece!
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