Claro Américo Guimarães

Nome:

 

Claro Américo Guimarães.

Gestão:   1940 e 42.
Resumo:  
Em uma dessas reuniões, Clarito decidiu pela contratação do então jovem ponta-esquerda Cireno, e conseguiu um emprego para o jovem jogador na empresa dos Mäder.

Claro Américo Guimarães foi presidente do Atlético por quase três anos e, sob seu comando, o clube conquistou um título (Campeonato Paranaense de 1940). Passou por todas as funções, de jogador a presidente.

Claro Américo nasceu em Curitiba a 1° de julho de 1901, no início do século XX. Era filho de Joaquim Américo Guimarães, construtor do primeiro Estádio da Baixada e neto do Major Claro Américo Guimarães, que chegou a ser presidente do Paraná por alguns meses em 1915.

Desde cedo, começou a se interessar pelo futebol. Disputou os Campeonatos Paranaenses de 1920 a 1923 pelo Internacional, na posição de médio pela esquerda (hoje lateral-esquerda). Com 22 anos, foi um dos fundadores do Atlético, ao lado de Arcésio Guimarães, seu primo em segundo grau, eleito primeiro presidente do clube.

Clarito, como era chamado pelos amigos, participou dos primeiros times formados pelo Atlético e foi campeão paranaense em 1925. Depois do título, deixou de jogar futebol e virou dirigente do clube. Paralelamente ao Atlético, atuou como tabelião.

Em 1940, foi eleito presidente do clube e logo no primeiro ano de mandato, conquistou o título paranaense. Reforçou o time, que já tinha o goleiro Caju, com a contratação de Oscar, bom meia-esquerda do Juventus.

O rubro-negro fez boa campanha, mas o campeonato acabou em uma polêmica. O Atlético empatava por 2 a 2 com o Ferroviário quando o adversário resolveu se retirar do gramado faltando 10 minutos para o fim do jogo, revoltado com a arbitragem. O Atlético foi declarado vencedor do jogo e acabou sendo campeão do turno, classificando-se para a final contra o próprio Ferroviário.

Porém, os colorados se recusaram também a jogar a final e foram punidos pela Federação. Para intermediar a briga entre Federação e Ferroviário, as duas partes escolheram, de comum acordo, o nome de Clarito Guimarães, demonstrando a boa reputação do presidente atleticano.

No final de 1942, Claro Américo foi obrigado a renunciar, em função de problemas profissionais. Para completar seu mandato, foi composto um triunvirato formado por Mário Augusto Queiroz, Aníbal Requião e Heitor Stockler de França.

Durante toda a sua gestão, gostava de reunir os amigos para tomar cerveja e conversar sobre o Atlético. Foi em seu tabelionato que muitas decisões foram tomadas. Em uma dessas reuniões, Clarito decidiu pela contratação do então jovem ponta-esquerda Cireno, e conseguiu um emprego para o jovem jogador na empresa dos Mäder.

Mesmo afastado da presidência, continuou acompanhando de perto o Atlético até o final da vida. Faleceu em Curitiba a 12 de janeiro de 1971.