Foi um dos principais integrantes da revolução atleticana de 1995. Ao lado de Mario Celso Petraglia e Enio Fornea Júnior, formou uma espécie de triunvirato que liderou uma série de dirigentes que assumiram o comando do clube a partir daquele ano.
Ele assumiu oficialmente a presidência do Atlético em 1997, quando do afastamento de Mario Celso Petraglia em função do julgamento do STJD da CBF. Dirigiu o clube durante o ano de 1998 e no primeiro semestre de 1999. Depois, foi presidente do Comitê Gestor em 2000.
Ademir Adur nasceu em São Mateus do Sul em 1951. No mesmo ano, sua família se mudou para Pintanga, onde passou sua infância. Chegou em Curitiba em 1967, quando logo se encantou pelo Atlético. O rubro-negro era o mesmo de seu time em Pitanga e a paixão atleticana tomou conta também de seu pai e de seu irmão, Renato Adur, que foi Deputado Federal e Secretário de Estado.
Com o passar do tempo, tornou-se conselheiro do clube e tornou-se dirigente por acaso, no início dos anos 90. Em uma reunião do Conselho, impediu a venda do atacante Paulo Rink. Comprou o passe do jogador e o doou para o Atlético, garantindo a permanência do jogador que viria a se tornar ídolo da torcida dois anos mais tarde.
Em 1995, participou do movimento de resgate do Atlético, liderado por Mario Celso Petraglia. Dois anos depois, assumiu a presidência do clube em virtude do afastamento de Petraglia. Comandou o Atlético em momentos difíceis, mas obteve a recompensa no ano seguinte, com o título paranaense de 1998.
Foi integrante do Conselho Admistrativo do clube desde a sua implementação, no início de 1999. Em 2000, foi eleito presidente do Conselho Administrativo. Deixou a diretoria no final de 2002.
Depois que deixou de ser dirigente do Atlético, voltou a se dedicar às suas atividades empresariais. |