1985

Um título com sabor de adeus

O Atlético tinha que vencer o campeonato daquele ano. Meses antes, num misto de sorte, competência e destino, o grande rival havia sido campeão brasileiro. De forma estranha, com saldo de gols negativo e fazendo final contra o Bangu, mas era campeão, de fato e de direito.

O Presidente Valmor Zimermann, que havia assumido no ano anterior e estava colocando a casa em ordem, montou uma boa equipe. O regulamento era simples: turno e returno, com um quadrangular final entre os melhores colocados.

Porém, a equipe comandada por Octacílio Gonçalves, venceu os dois turnos, evitando o quadrangular final. Foi uma campanha irrepreensível, com destaque para a habilidade de Cristóvão e Renato Sá na meia cancha. O Atlético venceu o então campeão brasileiro por duas vezes (1 x 0 e 3 x 1) e encerrou sua participação, naquela que seria a última partida na antiga Baixada de tijolinhos, contra o Londrina do então jovem goleiro Zetti, que depois brilhou no Palmeiras e fez história no São Paulo.

Por um acordo com a Federação Paranaense de Futebol, o Atlético passaria a mandar seus jogos no campo da federação, o Pinheirão, então reativado pelo presidente da entidade, Onaireves Moura. Havia vários planos para a Baixada, mas o mais provável é que se seria transformada em um conjunto residencial, com parque aquático e diversos playgrounds.

Naquele domingo ensolarado, dia 10 de dezembro de 1985, mais de 16 mil atleticanos acotovelaram-se para ver a derradeira partida do primeiro estádio de futebol do Paraná.

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