Gustavo Suas atuações foram fundamentais para a conquista do maior título do Atlético, o Campeonato Brasileiro de 2001, e acabaram lhe rendendo a Bola de Prata da Revista Placar como melhor zagueiro da competição. Nascido em Ribeirão Preto, Gustavou iniciou sua carreira nas categorias de base do Botafogo, depois de uma breve passagem pelo time mirim do Comercial, da mesma cidade. No Botafogo, jogou de 94 a 98, tendo marcado 27 gols. Com apenas 17 anos, Gustavo estreou na equipe profissional da Pantera, frente ao XV de Jaú, vencendo por 1 a 0. O treinador era simplesmente seu maior ídolo na infância: Sócrates, craque da Seleção Brasileira que disputou as Copas do Mundo de 82 e 86. Com o Botafogo, foi campeão paulista de juniores em 1994 e ajudou na ascensão do clube à Série A do Paulistão em 95 e à Série B do Brasileiro em 1996. Porém, foi no Atlético que o zagueiro passou a ser um colecionador de títulos. Campeão Paranaense em 98, venceu também a Copa Paraná em 99 e foi tricampeão estadual em 2000, 2001 e 2002. Ganhou ainda a Seletiva da Libertadores em 99 e ajudou na inédita conquista do Campeonato Brasileiro em 2001. No rubro-negro, viveu momentos de extrema alegria e alguns de tristeza. Com uma contusão crônica no tornozelo, foi submetido a diversas intervenções cirúrgicas e seu caso se tornou até objeto de estudo pela medicina especializada. Superados os problemas, acabou se tornando o responsável direto e principal herói da conquista do Campeonato Paranaense de 2000, marcando o gol do título contra o Coritiba e devolvendo o título ao Atlético. Na comemoração, foi o jogador mais homenageado pela torcida. Outro momento marcante em sua carreira aconteceu no ano seguinte. Foi titular do time na conquista do Campeonato Brasileiro de 2001, com atuação extremamente destacada. Na final, Gustavo simplesmente anulou o atacante Magrão, do São Caetano, fazendo uso de seus 1,91m de altura para barrar o perigoso jogo aéreo adversário, colaborando assim para mais uma conquista. No último jogo, em São Caetano do Sul, jogou no "sacrifício". Sentindo fortes dores no tornozelo, pediu para que os médicos lhe dessem uma injeção que fosse capaz de deixá-lo apto para a partida. Graças a isso, ajudou o Atlético a ser campeão, mas se atrasou para entrar em campo e acabou ficando de fora da foto do pôster. No final da partida, Gustavo compensou sua ausência ao ser retratado em outra foto histórica, a que ele está pendurado no alambrado, comemorando com a torcida que foi até o Anacleto Campanella. O ano seguinte não foi exatamente como Gustavo imaginava. Uma série de contusões, ainda frutos do sacrifício pelo qual passou para jogar a fase decisiva em 2001, principalmente no tornozelo operado, deixaram o zagueiro grande parte do ano no departamento médico. Pelo Atlético, Gustavo marcou 16 gols, sendo um dos ídolos da torcida. No jogo de despedida pelo rubro-negro, teve seu nome ovacionado pela massa atleticana, na vitória sobre o Juventude. Do Atlético, Gustavo foi emprestado ao Palmeiras, onde não teve uma boa passagem. Depois de uma derrota por 7 a 2 para o Vitória, foi dispensado juntamente com outros sete atletas. Dois meses depois, foi negociado com o São Caetano, clube que defende atualmente.
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