Lori Paulo Sandri

O gaucho Lori Paulo Sandri iniciou sua carreira de treinador no Atlético em 1979, mas não ficou muito tempo. Como jogador, ele atuou no rubro-negro em 71 e 72. Em 1983, o time atleticano não estava numa boa fase. Foi então que os dirigentes atleticanos Hélio Alves e João Oliveira foram a Marília buscar Lori. O técnico organizou o time e conquistou o bicampeonato, ganhando do Coritiba no Alto da Glória.

O título foi uma alavancada para o início de uma grande carreira. Posteriormente, Lori fez sucesso, principalmente, treinando equipes no Oriente Médio e no Japão.

O Atlético foi o seu primeiro grande clube?
Eu já tinha uma primeira passagem no Atlético, mas trabalhei pouco tempo em 1979. Então, pode-se considerar que sim. Eu tinha 34 anos e a equipe não estava em boas condições. Então, o Hélio Alves e o João de Oliveira foram me buscar em São Paulo. Na época eu estava treinando o Marília no Campeonato Paulista.

Quais foram os destaques da equipe naquele ano?
Tinham vários bons jogadores. A dupla de zaga, Celso e Heraldo, o Cristovão no meio, o menino Joel, Renato Sá e o Nivaldo, que hoje é comentarista da Globo.

Qual foi o principal adversário, a maior dificuldade do título?
Na época, todo mundo tinha medo de jogar no Alto da Glória, pois o Coritiba, nos anos anteriores sempre era campeão jogando lá. Mas em 83 nós fizemos 3 jogos lá e ganhamos o título na casa deles.

Como você vê as diferenças do Atlético de hoje para o da sua época?
Houve uma profissionalização muito grande no Atlético, com o Mário Celso Petraglia. Ele e seu grupo revolucionaram o Atlético. Fazer o que esse grupo fez não é fácil, colocou o clube na rota de grandes do mundo, com toda a estrutura que possui. Com um CT fantástico e a Arena.

Você já esteve nas arquibancadas da Arena da Baixada?
Sim. Cheguei a ir como torcedor em uns quatro ou cinco jogos. Podendo, eu vou. Mas, sou do tempo que, quando joguei no Atlético, a família Gottardi ainda colocava tijolinhos no Joaquim Américo.

 

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