Bruno Rolim

Bruno Rolim, 42 anos, é bacharel de Turismo e jornalista. Filho de coxas, é a ovelha rubro-negra da família. Descobriu-se atleticano na final do Paranaense 90, com o gol do Berg. Foi colunista da Furacao.com entre 2002 e 2007.

 

 

O início de um novo ano - esperança de um 2004 feliz

13/01/2004


Em primeiro lugar, gostaria de dar as boas-vindas na minha coluna inaugural em 2004, e parabenizar o pessoal da Furacao.com pela manutenção da página. Mas, enfim, vamos ao que interessa: falar do Atlético.

Com o título brasileiro de 2001, o clube manteve seu elenco e resolveu fazer uma pré-temporada, colocando uma equipe mista para jogar em 2002. Com a primeira derrota, a pré-temporada foi interrompida e os jogadores voltaram a jogar - esta interrupção causou danos enormes ao Atlético no ano: a eliminação da Libertadores e uma fraca campanha no Brasileiro.

Já em 2003, o erro acabou ficando nas contratações: jogadores como Fabiano, Kléber e Gustavo saíram da equipe, sem ter peças de reposição à altura - fora a falta de critério nas contratações, que ocasionou um quadro insólito: o Atlético chegou a ter 11 atacantes e apenas 1 lateral-direito. Entre os atacantes, o esdrúxulo Roland Tüske.

Enfim, o ano de 2003 acaba de se encerrar. Como resultados, um pífio sexto lugar no Paranaense, e a regular 12ª colocação no campeonato nacional. Um título de menor expressão coroou o ano, a Copa Sesquicentenário - mas na minha opinião, este título não significou praticamente nada, exceto pela vitória com uma equipe de reservas. Mas não foi um ano de todo ruim, se em resultados o Atlético esteve muito longe do que pode fazer, na questão de jogadores, mostramos uma safra promissora.

Agora, a preparação para 2004 começou bem - com a contratação do técnico Mário Sérgio, e a utilização do restante do Campeonato Brasileiro de 2003 como laboratório, definiu-se quem fica e quem sai do clube - e, o mais importante, detectaram-se os pontos fracos da equipe, para futuras contratações.

Para a zaga, Marinho e Fabiano; para a lateral-esquerda, Marcão; para o meio-campo, Vanderson. Falaria aqui sobre o Washington e o Rena, mas o ataque atleticano tem sido o ponto forte da equipe desde os tempos de Oséas e Paulo Rink. Espero que nossos novos atacantes mantenham a linhagem de grandes atacantes rubro-negros, que vai desde Paulo Rink até Dagoberto.

Além disso, a pré-temporada terá uma duração maior que no ano passado, visando uma melhor preparação dos jogadores para o ano - que, lamentavelmente, não terá um calendário grande: haverá um máximo de 62 jogos no ano, o que causará um menor desgaste para a equipe. Espero que os jogadores tenham consciência do que é defender o Atlético, e lutem para, no mínimo, vencerem o Paranaense e
lutarem para ficar entre os melhores no Brasileiro.

Antes, como atleticano, ficava satisfeito em ver meu time em posições honrosas. Mas o clube cresceu, quero ver títulos! E, por enquanto, tenho boas esperanças...


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