Parado pelo Detran

por Marçal Justen Neto

O centroavante Kita foi uma das contratações mais comentadas do Atlético. Quando chegou ao clube, em 1990, ele já havia atuado pela Seleção Brasileira Olímpica, pelo Flamengo e pelo Grêmio, entre outros. Porém, dentro de campo ele não correspondeu tanto às expectativas. É verdade que marcou 10 gols no Campeonato Paranaense de 90, mas se machucou e ficou de fora da fase decisiva.

Ainda assim, Kita ficou marcado por passagens curiosas. Logo em sua chegada a Curitiba, passou por um “aperto”. Por confusão da empresa aérea, suas bagagens extraviaram e ele foi obrigado a renovar o guarda-roupa.

Em outra ocasião, Kita foi parado por agentes do Detran quando estava dirigindo sua camionete F-1000 a caminho da Baixada, para um treinamento. O atacante foi multado porque naquela época o Código de Trânsito não permitia a utilização de películas nas janelas dos veículos.

Mesmo tirando a película fume, Kita não foi liberado pelos funcionários do Detran. Foi necessária a intervenção do presidente José Carlos Farinhaqui e do diretor Antônio Carletto Sobrinho para conseguir livrar o jogador. Mas nisso se passou a tarde e Kita perdeu o treinamento, para desespero do técnico Borba Filho.

Se dentro de campo Kita deu trabalho aos zagueiros adversários, fora acabou parado pelos agentes do trânsito.


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